"Boa Noite e Boa Sorte" o nome do filme, George Clooney (sim, pasme, o garanhão aquele) o diretor. Um ótimo filme, em preto e branco, que trata essencialmente da decadência da Mídia, do Jornalismo, mais especificamente. Fala como, já na década de 50, a imprensa se importava cada vez mais com entretenimento, com diversão, alienação e cada vez menos com os fatos, com a clássica "verdade, doa a quem doer". E infelizmente, os Estados Unidos da América não foram os únicos presenteados com tal dádiva.
Sempre deixei clara minha opinião sobre a imprensa em geral, e especificamente a local, do Rio Grande do Sul. Dificilmente baseio minha opinião única e exclusivamente no que a imprensa diz por isso, por eu já ter presenciado muitos fatos que aconteceram de uma maneira "x", e foram retratados de uma maneira "a". Sim, "a", quando retratados.
Por isso eu acho muito importante ler todos os livros possíveis, de todos os assuntos possíveis, e ainda assim, arranjar tempo para viver as coisas. Porque, infelizmente, não podemos basear nossa sapiência somente naquilo que a imprensa diz hoje. Precisamos viver o momento, presenciar os fatos, buscar outras fontes de conhecimento além da imprensa.
É claro que eu não acho que são todos mentirosos e incapacitados. Existem muitos mentirosos, incapacitados e mal-intencionados, mas sempre existem as excessões da regra.
Limitando-se ao retrato dos fatos dado pela imprensa e de quem vê tudo de fora, não é possível saber dos fatos como eles são, a vida como ela é. Ficamos com uma visão superficial, com a dita "cabeça pequena' diante dos fatos. E sinceramente, já bastam para a sociedade os atuais ignorantes do jornalismo (que são os piores, pois têm acesso à informação e fazem mau uso dela) e os ignorantes que são resultado do atual sistema da gloriosa civilização, que mal têm acesso a comida, quanto a informação então, nem se fala. Mas isso já é outra história, talvez um outro post.
Ouvindo: Locomotores - Nessa Vida
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