terça-feira, 22 de julho de 2008

Quando as coisas estão saindo erradas...

Tinha um post descente em mente, em que eu citaria algumas palavras de Michelet sobre a importância do arquivista e da História, de como ela se repete e etc. Ando meio mau humorado mas resolvi escrever pra ver se isso passava, essas coisas. Mas, é claro, quando procurei no livro em que li tais palavras, não as encontrei de jeito nenhum! Aposto que daqui uns dias as encontrarei.
A partir destas palavras, ia comentar que a história normalmente se repete - tema que por sinal é abordado de maneira extraordinária no ótimo livro Cem anos de solidão, do Gabriel García Márquez - e citar alguns exemplos disso, essas coisas.
Claro, pode-se argumentar que se a pessoa quiser ela pode evitar que se repita, que cada pessoa faz o seu destino e toda essa conversinha típica de filme positivista holywoodiano. Mas na realidade isso parece estar meio fora do alcance em alguns momentos. Aquela hora que tu consegue ver que é algo que já aconteceu antes e que se deixar acontecer de novo, vai dar errado de novo, mas mesmo assim parece impossível de impedir que aconteça.
Dessa vez, não tenho nenhuma idéia mirabolante pra superar isso. Não sei mesmo. Muito menos tendo que ver a Globo falando do supervalorizado Flamengo do "Galinho" com nostalgia, o mesmo time que foi sumariamente massacrado pelo time do Grêmio que conquistou tudo na década de oitenta, sem ajudas alheias e que merecia reconhecimento da emissora antes citada por estar prestes a comemorar os 25 anos de conquista da América. Tudo bem, aí já é pedir demais, mas será que é demais esperar que eles não fizessem isso e mais, que não emendassem um comentário lamurioso porque o triatleta Robinho não vai para as Olimpíadas de Pequim? Como me preocupa a ausência dele nesse momento.
Enfim, pra não jogar uma idéia fora, vou colocar pra encerrar esse post o que eu tinha em mente pra encerrar aquele post que eu citei algumas linhas acima.


Quem furta pouco é ladrão
Quem furta muito é barão
Quem mais furta e esconde
Passa de barão a visconde

Em tempos de escândalos de todos os tipos, de homenagem da Câmara dos Vereadores a um prostíbulo, de alianças de ex-PFL com PC do B, dá pra adivinhar que esses versos são do século XIX, com relação ao estranho critério utilizado para conceder títulos de nobreza para alguns cidadãos?


2 comentários:

Anônimo disse...

espero que com esta, tenha conseguido ver-se livre do mau humor, gostei da prosa e para não ser repetitivo não colocarei comentários sobre a rede e oflamenguinho, espero que a prosa continue estou aqui só no aguardo e na campana, corujando teus textos.abraço papi

Anônimo disse...

passo por isso constantemente.
nunca consigo encontrar a tal página com a tal frase que me impressionou.
ou até mesmo a tal parte que eu sei que tá ali em algum lugar e me garantiria um ponto inteiro na prova com consulta. :D (y)
e uma vantagem de a história se repetir e você não ter como evitar, é que você já sabe como acaba.
vai ser ruim (ou não), mas pelo menos você não se decepciona. :)
;*
(e você tá escrevendo cada vez melhor)