Saudade devastadora do pai. Saudade de quem ficou e de mais algumas coisas da tua cidade. Mas o mais intenso, a vontade de querer dar aquele abraço nele, aquele cara que sempre esteve lá por ti. Naquele que ajudou a 'te fazer', seja no sentido de ajudar a gerar a gravidez, seja no sentido de personalidade; que escolheu - sabiamente - o teu time de futebol por ti. Aquele que sabe o que tu sente mesmo a mais de mil quilômetros e sem tu falar para ele o que está passando pela tua cabeça.
Preocupação com alguém que está indo. Não tanto por estar indo, mas pelo sofrimento que essa pessoa tá passando antes de ir. Querer que ela tenha os momentos mais agradáveis possíveis.
Poder conviver de novo com a tua mãe, o teu irmão mais novo e até conviver com o teu padrasto, já que ele é uma pessoa incrível e foge da figura tradicional de padrasto. Aproveitar cada momento dessa oportunidade, poder dar um abraço forte e um beijo sempre que possível. Sair mesmo que seja pra uma indiada do lado de uma igreja evangélica cheia de gritarias.
A falta daquele teu time do coração no começo do post citado. De ir aos seus jogos, mesmo que fosse pra ver derrotas. Ainda que fosse pra ir na Social e não na nata da sociedade. Saber o dia-a-dia dele com facilidade, e não catando informações na rede.
Não vou falar em casos amorosos, porque aí sairia outro post e que não caberia aqui para todo mundo ler. Mas a questão é que, perto dessas coisas que eu falei, no momento, o resto é mínimo; praticamente sem importância. E como poderia ter, perante a intensidade de tudo que eu citei?
Para não perder o costume, emancipate yourselves from mental slavery, none but ourselves can free our minds.
sábado, 8 de agosto de 2009
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