Saudade devastadora do pai. Saudade de quem ficou e de mais algumas coisas da tua cidade. Mas o mais intenso, a vontade de querer dar aquele abraço nele, aquele cara que sempre esteve lá por ti. Naquele que ajudou a 'te fazer', seja no sentido de ajudar a gerar a gravidez, seja no sentido de personalidade; que escolheu - sabiamente - o teu time de futebol por ti. Aquele que sabe o que tu sente mesmo a mais de mil quilômetros e sem tu falar para ele o que está passando pela tua cabeça.
Preocupação com alguém que está indo. Não tanto por estar indo, mas pelo sofrimento que essa pessoa tá passando antes de ir. Querer que ela tenha os momentos mais agradáveis possíveis.
Poder conviver de novo com a tua mãe, o teu irmão mais novo e até conviver com o teu padrasto, já que ele é uma pessoa incrível e foge da figura tradicional de padrasto. Aproveitar cada momento dessa oportunidade, poder dar um abraço forte e um beijo sempre que possível. Sair mesmo que seja pra uma indiada do lado de uma igreja evangélica cheia de gritarias.
A falta daquele teu time do coração no começo do post citado. De ir aos seus jogos, mesmo que fosse pra ver derrotas. Ainda que fosse pra ir na Social e não na nata da sociedade. Saber o dia-a-dia dele com facilidade, e não catando informações na rede.
Não vou falar em casos amorosos, porque aí sairia outro post e que não caberia aqui para todo mundo ler. Mas a questão é que, perto dessas coisas que eu falei, no momento, o resto é mínimo; praticamente sem importância. E como poderia ter, perante a intensidade de tudo que eu citei?
Para não perder o costume, emancipate yourselves from mental slavery, none but ourselves can free our minds.
sábado, 8 de agosto de 2009
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4 comentários:
ai que lindo :~
essa parte da preocupação com quem está indo eu sei mais ou menos como é. eu não tenho certeza se vai ser logo ou se vai demorar, mas o que eu vejo que mudou, a parte da personalidade que se perdeu, é doloroso ver como se a pessoa estivesse ficando cada vez mais presa dentro de si mesma e não poder fazer nada. e também tenho saudade devastadora do meu pai. =/ outro que a personalidade mudou, se perdeu no meio das preocupações e ficou mais rabugento que o pai era na idade avançada que já tinha quando eu era criança. sinto saudade daquele outro pai que era o meu refúgio quando eu era menor. mesmo de longe ajudou mais ou menos a "me fazer" também, nos dois sentidos citados u.u
mas no resto eu tô bem, acho. meu irmão mimadinho tá aqui, não tenho time do coração pra sentir falta :D
e tu deixou logo a parte da fofoca de fora =/ chato.
:*
puxa vida,o que posso te dizer...a vida me fez assim e assim te fara tambem, desde que queiras enfrenta-la e sentir o que ela pode te oferecer, a saudade é dolorosa pela distancia mas é bela pelo sentimento que nos desperta e nos faz perceber o quanto gostamos da pessoa, e que as vezes por perto não nos damos conta.um abraço e fico feliz com esta homenagem, ...papai.
sabe, cheguei a cancelar a minha ida neste fim de semana a Poa, sendo q um dos motivos era a falta que tu iria me fazer por la, a falta da tua cia.na poltrona do cinema, na mesa do café ou até mesmo na bronca de tirar da cama..huahuha... mas vou ter que enfrentar e o pior é que terei que ir ao estadio sem a tua cia...mas gritarei em dobro para compensar
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